161 anos: Há 2, a bancária Samara El Husny trocou a residência de endereço fixo por um barco

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A Caixa Econômica Federal é o único banco que chega às principais cidades da Ilha do Marajó de barco. O PA Ilha do Marajó, como foi batizado, carrega mais que um banco, a Agência Barco transporta trabalhadores e trabalhadoras que abrem mão de quase um mês junto com a família para levar os serviços prestados pelo banco à população que mora longe da capital.

Durante metade do ano, a bancária Samara Carrasco El Husny, troca a residência de endereço fixo por um barco. “A gente trabalha atendendo várias cidades da llha do Marajó. São alguns dias em cada cidade então não tem rotina, né? Tudo diferente, todo dia, e isso é muito gratificante. Pra ser bancário tem que amar o que faz, porque senão não dá certo, pois todos os dias são desafios, são problemas e a gente vai levando”, conta.

O primeiro contato de Samara com a Agência-Barco foi em 2017. Mas foi em 2020, no início da pandemia, que ela se tornou parte da equipe. “Pra aproveitar esse momento, esse orgulho que trago no peito, essa gratidão que eu sinto por estar aqui, quero parabenizar todos os meus colegas bancários e dizer pra que vocês nunca esqueçam do quanto somos importantes para a população, sobretudo para as pessoas mais carentes”, afirma emocionada.

Muitas vezes o atendimento vai além dos trabalhos do banco. “A população pergunta sobre tudo, como conseguir a aposentadoria e até informações de outros bancos. Somos bancários, psicólogos, advogados. De tudo um pouco”, destaca.

São 19 anos trabalhando na Caixa e os dois últimos dedicados à Agência-Barco, onde o ciclo de trabalho é extenso: são 26 dias navegando, depois todos os bancários e bancárias voltam para ficar sete dias na capital, Belém. Quando tudo recomeça. Cada empregado e empregada faz seis ciclos por ano.

Samara conta que a família sente saudades, e o noivo já aceitou a rotina. “Eu tenho um noivo e ele sente falta. Eu disse que era o que eu gostava e não teve jeito. Meus pais são idosos, sentem muito minha falta. Mas eu falo para o meu pai que é uma coisa que não tem como explicar. Só vivendo!”

Confira o depoimento de Samara em nossas redes sociais

 

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Fonte: Bancários PA com informações da Fenae

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