Comando volta a cobrar negociação sobre emprego com bancos privados

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A Contraf-CUT enviou na quarta-feira (5) nova carta aos quatro maiores bancos privados (Itaú, Bradesco, Santander e HSBC), que participam da mesa de negociação da Fenaban, reiterando a reivindicação para que cada um deles marque negociações específicas, “dentro da maior brevidade possível”, para discutir as reivindicações dos bancários sobre emprego.

Clique aqui para ler a carta enviada ao Itaú , Bradesco , Santander e HSBC .

A nova solicitação foi decidida pelo Comando Nacional dos Bancários, após a rodada de negociação de terça-feira (4) que frustrou as expectativas da categoria diante da manutenção da proposta insuficiente de reajuste de 6% e sem nenhuma medida de emprego. 

A primeira carta foi remetida no dia 29 de agosto pela Contraf-CUT, um dia depois da negociação em que a Fenaban se recusou a tratar do tema emprego na Convenção Coletiva dos Bancários, sinalizando que esse assunto deveria ser discutido banco a banco com a realização de acordos coletivos.

Conforme o documento, “a 14ª Pesquisa do Emprego Bancário, feita pela Contraf-CUT e Dieese, com dados do Caged, apurou que os bancos geraram apenas 2.350 novos postos de trabalho no primeiro semestre de 2012, o que representa um recuo de 80,40% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram criadas 11.978 vagas. O levantamento revela também que os bancos continuam usando a rotatividade para reduzir a massa salarial e que seguem discriminando as mulheres, que entram e saem das empresas ganhando menos que os homens”.

“Não abrimos mão de negociar com cada banco a criação de novas vagas, garantias contra demissões imotivadas e o fim da rotatividade, que é um truque dos bancos para reduzir a massa salarial da categoria e turbinar os lucros”, reafirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. 

“Além disso, queremos discutir o cumprimento da jornada de seis horas para todos os funcionários, a substituição dos correspondentes bancários por agências e postos de atendimento, dentre outras demandas”, enfatiza o dirigente sindical.


Fonte: Contraf-CUT

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