Contraf discute PCMSO na retomada da mesa temática de Saúde nesta terça

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A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam nesta terça-feira (20), às 15h, a mesa temática de Saúde do Trabalhador com a Fenaban, em São Paulo. Será a primeira reunião neste ano. Entre os pontos da pauta estão a retomada da discussão do problema do assédio moral nas agências, a reabilitação profissional e o Programa de Controle Médico de Saúde Operacional (PCMSO).

O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Plínio Pavão, afirma que o PCMSO será um dos pontos principais do debate. “Os exames médicos vêm sendo feitos de qualquer jeito pelas empresas contratadas pelos bancos”, denuncia. “Garantimos no último acordo de trabalho que o assunto seria discutido com a Fenaban na mesa temática, de modo a construir mecanismos que possam avaliar a qualidade dos exames”, explica o dirigente da Contraf-CUT.

“Nossa expectativa é que os bancos avancem nas questões específicas ao longo de todo ano. Acreditamos que é possível a construção de resultados efetivos e permanentes neste espaço”, avalia Plínio.

Assédio Moral – Outro tema que precisa avançar na mesa é o combate ao assédio moral e os impactos que sobre a saúde mental do trabalhador, afirma Plínio. “Embora o programa de combate ao assédio moral, previsto no aditivo para prevenção de conflitos no ambiente de trabalho, tenha sido avaliado positivamente, os problemas da pressão e do assédio ainda estão muito aquém de serem equacionados. Precisamos discutir a renovação do termo aditivo e aprofundar o debate com a Fenaban, mas também dialogar com as entidades sindicais sobre formas de tornar a cláusula mais efetiva”, avalia Plínio.

Reabilitação – A maioria dos bancos, afirma Plínio, não implementou a cláusula que consta na CCT desde 2009, sobre reabilitação dos trabalhadores. “Precisamos retomar esta pauta urgentemente”, avalia o dirigente da Contraf-CUT.

“Os bancos precisam ter uma equipe multidisciplinar para avaliar as condições dos bancários que ficaram por longo tempo afastados. Muitos, apesar de recuperar a capacidade de trabalho, apresentam sequelas e isso deve ser levado em consideração pelos bancos. A reabilitação é um processo que precisa ser respeitado para não se correr o risco da recaída do trabalhador”, ressalta Plínio.

Preparação – Também nesta terça, às 10h, a Contraf-CUT reúne o Coletivo Nacional de Saúde do Trabalhador, na sede da entidade, preparando os debates na mesa temática.

Fonte: Contraf-CUT

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